Nada nem ninguém conseguiu ser tão emblemático dos anos 70 como os Led Zeppelin. No entanto, o engenho e a ambição que caracterizaram a banda britânica têm origem nas transformações das décadas anteriores. Jimmy Page começou a tocar guitarra nos anos 50, e na década seguinte, era já um guitarrista importante na cena pop londrina. Ganhou reputação ao tocar para nomes como “The Kinks”, “The Who”, “Herman’s Hermits” e “Donovan”, entre outros. Em 1966, juntou-se a Jeff Beck nos “Yardbirds”. No entanto, a banda convivia mal com o temperamento difícil de Beck, e, em meados de 1968, todos os membros haviam já abandonado o grupo. Page comprou o nome da banda e começou a procurar novos músicos de modo a conseguir cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia. O vocalista Robert Plant, conhecido pelo seu trabalho no grupo “The Band of Joy”, foi recrutado, trazendo com ele o amigo baterista John Bonham. O baixista John Paul Jones viu um anúncio no jornal e sendo já conhecido de Page, rapidamente se juntou ao grupo. Após alguns concertos como “The New Yardbirds”, a banda mudou o nome para Led Zeppelin, após sugestão de Keith Moon, baterista dos “The Who”. Estava assim encontrada a formação de uma das bandas mais talentosas e importantes de todos os tempos.
Em 1968, o grupo editou o seu primeiro álbum Led Zeppelin. Esse disco resultava de uma combinação entre o blues, o rock e influências orientais com amplificações distorcidas, o que o levou a tornar-se um dos pilares do surgimento do heavy metal, embora Plant tenha declarado injusta esta classificação, já que aproximadamente um terço de sua música era acústica. No final dos anos 60 e ínicio dos anos 70 a palavra heavy metal tinha uma conotação pejorativa, o que fez com que os artistas rotulados como heavy metal preferissem outros nomes como heavy rock, ou simplesmente rock and roll.
Mantidos à margem e constantemente insultados pela imprensa, o início de carreira dos Led Zeppelin não foi fácil. Classificados de meros salteadores do legado do blues, o público esgotava lotações onde quer que o quarteto actuasse e aí, apenas a música interessava. O imediato sucesso comercial do primeiro disco foi o pontapé de saída para a carreira da banda, especialmente no EUA, onde eles haveriam de actuar frequentemente, e onde as suas vendas de discos apenas foram suplantadas pelos “The Beatles”.
Aqui fica a minha homenagem à maior banda de sempre…
4 comentários:
Meu caro Augusto não podia concordar mais contigo. Fenomenais!!!!
eu nem sei o que dizer! sinto-me ignorante :P e note-se que é uma das minhas bandas de eleição hehe
two words: overwhelming post xD
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Não me tinha apercebido que nunca cheguei a comentar este artigo...
Grande homenagem, Augusto! Os Led Zeppelin são, sem dúvida, intemporais e imortais... São um dos maiores testemunhos do legado musical que os anos 70 deixaram e deixarão para sempre...
Parabéns pelo artigo! ;))
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