
Povoação muito antiga, (calcula-se que tenha sido fundada pelos Túrdulos em 500 a.c.), nela viveram ao longo do tempo, Túrdulos, Vetões, Romanos, Suevos, Visigodos e Muçulmanos e desde tempos remotos, a população que se fixou nesta região imprimiu-lhe um cunho único por entre vinhedos, searas e olivais.
Recebeu o 1º foral em 1191, pelos Frades de Santa Maria de Riba Paiva, em nome do rei D. Afonso Henriques, um segundo em 1209 por D. Sancho I, e um foral novo em 1510 por D.Manuel I.

Elevada a cidade por D.José I em 1770, Pinhel apresenta inúmeras marcas de poderios passados, possuindo um vasto património edificado de grande interesse artístico e arquitectónico revelado, nos Castelo, no pelourinho, nas muralhas, nas igrejas, capelas, fontes, cruzeiros, palacetes e solares com brasões.
As actividades económicas mais significativas são o pequeno comércio, a pequena indústria, a exploração de granitos e claro a agricultura, na qual se destaca a produção de vinhos.
Para descontrair, vale sempre a pena provar os petiscos tradicionais da "Tasca da Carolina", e passar pelo Espadarte e Bar a Fábrica beber uns digestivos, umas imperiais ou até umas taças do nosso excelente vinho.
Proponho assim aos leitores uma visita à nossa cidade, onde outrora viveram guerreiros, que em plena Batalha de Aljubarrota capturaram o Falcão Real da Castela, sendo logo agraciada pelo Mestre de Avis com o honroso epíteto: Pinhel Falcão, Guarda-Mor de Portugal.
Apreciem as fotos...
Saudações de um Comparsa
5 comentários:
... que nostalgia!
Digam lá se é ou não é das mais belas cidades de Portugal? Para mim é a mais bela, sem dúvida...
Saudações Pinhelenses*
"Ao vinho da nossa terra
Deram-lhe o nome João,
Também reza a história
Que roubámos o falcão,
Era a mascote do rei
Castelhano por sinal,
Com a perda da batalha
Ganha a independência
Portugal."
Tens razão. A nossa cidade é linda. Belo trabalho, comparsa
É muito bom gostarmos da nossa cidade-mãe...
Penso que voçes têm boas razões para isso. Eu também gosto muito da minha Lisboa. Atenção que a minha Lisboa não é a Amadora ou Moscavide...
Até depois.
Se as saudades se afogassem, todos os pinhelenses já as tinham afogado com o seu vinho.Assim, estamos condenados e beber esse nectar para nos mantermos vivos.
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