Tó Trips e Pedro V. Gonçalves encontraram-se no final de um concerto em Lisboa e no passeio a pé, de volta para casa, surgiu a ideia de meter o contrabaixo de Pedro V. Gonçalves nas guitarradas que Tó Trips tinha composto. Tinham acabado de nascer os Dead Combo, uma nova banda instrumental portuguesa inspirada na música de Carlos Paredes, na marginalidade do fado vadio e nas cowboiadas passadas num deserto imenso. Os Dead Combo encontraram um ambiente particular de criar música. Um género de fusão entre Fado e Western que sugere imagens e paisagens de grande nostalgia e familiaridade entre o urbano e o bucólico. Um duelo intimista entre a guitarra e o contrabaixo, esperando-se que, a todo o momento, um Clint Eastwood entre por uma casa de fado a dentro. Em 2004 viriam a lançar o seu álbum de estreia (Vol.1), cuja sonoridade inovadora foi recebida com entusiasmo pela crítica portuguesa. Já em 2006, saiu Quando A Alma Não É Pequena (Vol 2.) e tive a oportunidade de os ver ao vivo no Café Concerto do Teatro da Guarda e posso dizer-vos que passei a gostar ainda mais...
Podem ouvir as músicas que rolaram na Antena 3, O Assobio e Mr. Eastwood, no nosso leitor de Mp3 ou ver o video de Quando a alma não é pequena.
Descubram-nos...
2 comentários:
É sem dúvida um projecto interessante, com uma junção de instrumentos própria do universo jazzístico.
Muito boa a divulgação.
Sabes do que falas.
Abraço.
Saudações de um Comparsa
Sem dúvida um dos projectos portugueses mais interessantes dos últimos tempos.
Também assisti ao concerto no TMG edigo-vos q foi uma viagem ao oeste,absolutamente arrebatadora!
Um projecto q prima pela originalidade e por toda a atmosfera circundante,criada pela fusão destes dois instrumentos.
Quem diria que o vocalista dos Lulu Blind tinha algo realmente interessante para nos oferecer?
Saudações*
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