
Mas Deadwood é muito mais que uma série sobre cowboys… Aqui acompanhamos o nascimento de uma cidade na fronteira americana e a impiedosa luta pelo poder instalado entre os pioneiros. Após a descoberta de ouro na região, milhares mudaram-se para lá, trazendo um rasto de esperança, cobiça e muita violência, pois por se encontrar em território indígena, Deadwood não contava com apoio gove
rnamental nem leis. Numa era de roubos e ganância, a mais rica febre do ouro da história da América atrai uma horda de parasitas sem terra para um povoado sem lei onde tudo - e todos - têm um preço. Os colonos, desde um antigo agente da lei ao matreiro dono de um saloon, passando pelos lendários Wild Bill Hickok e Calamity Jane, partilham um estado de espírito sempre alerta e sobrevivem por todos os meios necessários. O acampamento
de Deadwood é um salve-se quem puder de mineiros em busca de ouro, apostadores, bêbados, prostitutas, pistoleiros, trabalhadores e aventureiros que sobrevivem em terreno instável, ainda não sedimentado pela lei ou pelos costumes.
O estilo visual é cativante e não esquecemos as sarnentas roupas interiores de algumas personagens, as excreções corporais constantes (vómito, mijo e merda), a nudez gratuita das prostitutas, as ruas sempre cheias de lama, a varíola e outras doenças, inúmeros pormenores que conferem um grande realismo a Deadwood, tornando-a numa série histórica extremamente credível.
Assistimos aqui a um reinventar do género que consegue causar impacto ao não apresentar restrições de violência, palavrões, nudez ou sexo. Mas o génio de Deadwood está nos seus diálogos escorreitos, brilhantes e profanos. Muitos dos personagens e situações são baseados em factos reais, o que confere um tom semi-documental e realista à trama. O grande destaque é o actor inglês Ian McShane, que faz de Al Swearengen um dos mais complexos e ameaçadores vilões da história, na minha modesta opinião...
Como já referi, Deadwood é produzida pela HBO, que nos presenteou com séries como The Sopranos, Rome e Entourage e durante as suas três temporadas ganhou inúmeros prémios, incluindo Globos de Ouro e Emmys.
Uma experiência imperdível e altamente recomendável.
Bem-vindos a Deadwood...
Um sítio dos diabos para fazer fortuna.


O estilo visual é cativante e não esquecemos as sarnentas roupas interiores de algumas personagens, as excreções corporais constantes (vómito, mijo e merda), a nudez gratuita das prostitutas, as ruas sempre cheias de lama, a varíola e outras doenças, inúmeros pormenores que conferem um grande realismo a Deadwood, tornando-a numa série histórica extremamente credível.
Assistimos aqui a um reinventar do género que consegue causar impacto ao não apresentar restrições de violência, palavrões, nudez ou sexo. Mas o génio de Deadwood está nos seus diálogos escorreitos, brilhantes e profanos. Muitos dos personagens e situações são baseados em factos reais, o que confere um tom semi-documental e realista à trama. O grande destaque é o actor inglês Ian McShane, que faz de Al Swearengen um dos mais complexos e ameaçadores vilões da história, na minha modesta opinião...
Como já referi, Deadwood é produzida pela HBO, que nos presenteou com séries como The Sopranos, Rome e Entourage e durante as suas três temporadas ganhou inúmeros prémios, incluindo Globos de Ouro e Emmys.
Uma experiência imperdível e altamente recomendável.
Bem-vindos a Deadwood...
Um sítio dos diabos para fazer fortuna.
Saudações de um Comparsa
4 comentários:
Vi as duas primeiras épocas, faltando-me a terceira (e última). Série de uma crueza e realismo extraordinário. Um elenco fabuloso de onde se destaca Ian McShane no papel de "vilão", se assim o quisermos considerar. O enredo possui um inteligência fora do vulgar, onde as pistolas e os tiros extremamente raros. Fantástica!
Participa na sondagem "Melhor James Bond com Peter Sellers, George Lazenby, Timothy Dalton e Daniel Craig” até ao dia 15 de Julho 2009, em http://additionalcamera.blogspot.com.
Parece-me mt bem. Nunca vi nenhum episódio, mas será uma sugestão a seguir!!
Pedro,
Tu só podes ter errado na área. Não vi o filme, não gosto do género e desconhecia, até agora, o titulo. Mas o teu texto e a forma como descreves a saga consegue despertar a curiosidade de quem passa totalmente ao lado da questão.É exactamente isso que admiro e gosto na escrita. Bom texto.
Adelaide João Gama
Muito bem! Também fiquei com vontade de ver! Mas ainda tenho em atraso o Mad Men...
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